Na próxima quarta-feira, 26, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciará como fica a taxa básica de juro da economia, a Selic. No mercado financeiro, a expectativa dominante é de que o porcentual seja mantido em 13,75%.
Para o JPMorgan, a decisão deve ser unânime. De acordo com o banco, o mais provável é que o colegiado reitere a sua postura vigilante e não promova mudanças relevantes na comunicação. "O Banco Central (BC)parece estar buscando evitar sinais de que pode afrouxar as condições financeiras prematuramente, portanto não antecipamos mudanças significativas para a comunicação", escrevem a economista-chefe do JPMorgan no Brasil, Cassiana Fernandez, e o economista Vinicius Moreira, em relatório.
Para os analistas, a evolução do cenário doméstico desde a reunião anterior do Copom se deu como esperado, com a manutenção do dólar em cerca de R$ 5,25, uma desaceleração rápida da inflação e uma moderação das expectativas.
Neste cenário, as projeções do BC para o IPCA (o índice oficial de inflação) devem ficar praticamente inalteradas, afirmam. O JPMorgan reiterou a projeção de início do ciclo de cortes da Selic em junho do ano que vem.
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>