Estadão

Bolsas da Europa fecham em alta, com varejo do Reino Unido e falas do BCE

Os mercados acionários da Europa fecharam a sexta-feira, 18, em alta, após quedas recentes e em sessão marcada por dados do varejo do Reino Unido e falas de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE).

Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,53%, a 7385,52 pontos, enquanto o CAC 40, em Paris, avançou 1,04%, a 6644,46 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 1,38%, a 24675,18 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 1,00%, a 8.117,90 pontos. O índice DAX, em Frankfurt, seguiu o movimento e fechou em alta 1,16%, a 14431,86 pontos. Por fim, na bolsa de Lisboa, o PSI 20 aumentou 0,48%, a 5766,02 pontos. As cotações são preliminares.

Nesta sexta, a presidente do BCE, Christine Lagarde, reforçou que o banco central seguirá subindo os juros para controlar a inflação, em busca da meta de 2% no médio prazo, sugerindo um patamar restritivo. Segundo ela, o papel do BCE é persistir com as políticas por um "período extenso".

Também em discurso nesta sexta, o dirigente do BCE Klaas Knot destacou que o aperto monetário QT deveria ser utilizado apenas como "ferramenta de segundo plano".

Segundo ele, é provável que o BC europeu reduza o ritmo dos aumentos nas taxas de juros, dando início a táticas mais variadas.

O órgão de estatísticas do Reino Unido publicou nesta sexta que vendas no varejo do país tiveram expansão de 0,6%, um pouco abaixo das expectativas de analistas.

Segundo a CMC Markets, o aumento conseguiu influenciar os mercados acionários da Europa. "Ao olharmos para o final do ano, é improvável que a pressão sobre o consumidor do Reino Unido diminua, embora possamos ver uma recuperação nos gastos com vendas no varejo antes do Natal."

Entre os destaques nas ações europeias, a CMC Markets destaca a empresa JD Sports, que melhorou suas ações após que sua correspondente americana Foot Locker atualizou suas perspectivas para o ano depois de bater os resultados do terceiro trimestre. Na Bolsa de Londres, a empresa fechou em alta de mais de 3,9%.

Outro destaque é a BHP, que subiu durante o pregão após a companhia aumentar a oferta do valor proposta para conseguir comprar sua rival australiana, Minerals, com soma total avaliada em US$ 6,34 bilhões. A empresa fechou com alta de mais de 0,8%.

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