O avanço de 8,0% na produção industrial em julho ante junho foi resultados de altas em 25 dos 26 ramos pesquisados, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "É o maior espalhamento (de avanços) da série histórica", observou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.
Entre as atividades, a contribuição mais relevante para a média global foi do crescimento de 43,9% na fabricação de Veículos automotores, reboques e carrocerias, impulsionada pelo retorno à ativa de plantas industriais paralisadas pela pandemia. O setor de veículos acumulou uma expansão de 761,3% em três meses consecutivos de avanços, mas ainda opera 32,9% abaixo do patamar de fevereiro, período pré-pandemia.
Outras contribuições positivas relevantes foram de Metalurgia (18,7%), de Indústrias extrativas (6,7%), de Máquinas e equipamentos (14,2%), de Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,8%), de Outros produtos químicos (6,7%), de Produtos alimentícios (2,2%), de Produtos de metal (12,4%), de Produtos de minerais não-metálicos (10,4%), de Confecção de artigos do vestuário e acessórios (29,7%), de Produtos de borracha e de material plástico (9,8%), de Produtos têxteis (26,2%), de Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (13,8%), de Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (12,0%), de Produtos diversos (27,9%) e de Bebidas (4,6%).
A única perda em julho ante junho ocorreu em Impressão e reprodução de gravações, com queda de 40,6%, após uma expansão de 77,1% no mês anterior.