O dólar à vista abriu em queda, com o exterior após mensagem monetária <i>dovish</i> do Federal Reserve, mas passou a subir rapidamente. O PIB brasileiro do terceiro trimestre veio abaixo do esperado na margem. O ambiente é de cautela por incertezas fiscais e sobre ministros do futuro governo brasileiro.
Investidores já sabem que o nome do futuro ministro da Fazenda não será conhecido esta semana, conforme disse o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), deixando o mercado em compasso de espera até a próxima semana.
Questionado se vai, de fato, ser o ministro da Fazenda, Haddad reiterou que a decisão cabe ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além disso, o mercado também aguarda para saber como ficarão os gastos em 2023 em meio a expectativa de desidratação do valor da PEC da Transição e redução de seu prazo de validade pelo Senado.
O Ibovespa futuro aprofundou o ritmo de queda com o PIB do País, enquanto o dólar ganhou força. De forma geral, os dados reforçaram algum esfriamento da economia no terceiro trimestre, quando o PIB subiu 0,4%, abaixo da mediana das estimativas na pesquisa <i>Projeções do Broadcast</i> de alta de 0,6%. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, a expansão de 3,6% veio igual a mediana.
Às 9h38 desta quinta-feira, dia 1º, o dólar à vista subia 0,13%, aos R$ 5,2086, ante máxima aos R$ 5,2176. O dólar para janeiro de 2023 ganhava 0,50%, aos R$ 5,2395, após máxima aos R$ 5,2475.