Embraer quer implementar PDV para funcionários em licença remunerada

A Embraer discute com sindicatos a abertura de um Programa de Demissão Voluntária (PDV) para um grupo de funcionários que atualmente está em férias coletivas, e que entrará em regime de licença remunerada. Desde março, a fabricante de aeronaves já adotou trabalho remoto integral (home office), concessão de férias coletivas, suspensão de contratos de trabalho e redução de jornada, por conta da crise causada pela pandemia de covid-19.

Em comunicado, a Embraer explica que o pacote oferecido inclui extensão do plano de saúde para o colaborador e dependentes por seis meses, auxílio-alimentação de R$ 450 por mês pelo mesmo período e apoio para recolocação.

No que diz respeito à remuneração, a companhia oferece indenização do restante da estabilidade firmada em acordo coletivo que se encerra em agosto, além de 10% do salário-base por ano de empresa que o funcionário possui. Neste caso, para quem recebe até R$ 9 mil, a empresa garante no mínimo um salário de indenização, e o valor também é o mínimo oferecido para quem ganha acima disso. Esses montantes se somam às verbas rescisórias regulares por demissão sem justa causa.

Para quem aderir ao PDV, o desligamento será efetivado no dia 20 de julho.

A companhia ressalta que recentemente, foi iniciado o processo de reintegração da unidade de aviação comercial, para reduzir duplicidade de funções e recuperar sinergias.

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