Os dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) avaliaram na reunião de política monetária de 13 e 14 de dezembro que o risco de alta da inflação continua sendo fator chave para política monetária. "Um par de participantes observou que os riscos para as perspectivas de inflação estavam se tornando mais equilibrados", destaca a ata do encontro, acrescentando que é apropriado manter uma política restritiva por "um período sustentado" para que a inflação volte à meta de 2% ao ano.
O documento ainda destaca que um número de dirigentes enfatizou que seria importante comunicar claramente que "a redução no ritmo de aumento de juros não é um indicador de qualquer enfraquecimento da determinação do Comitê em conquistar a meta de estabilidade de preços ou um julgamento de que a inflação já está em um caminho de baixa persistente".
Os dirigentes da autoridade monetária também defendem que, como a política monetária fez um trabalho importante nos mercados financeiros, uma "flexibilização injustificada" poderia atrapalhar os esforços do Comitê em restabelecer a estabilidade de preços.
Para a determinação do ritmo dos próximos aumentos, os membros devem considerar na sua avaliação "o aperto cumulativo da política monetária, as defasagens com que a política monetária afeta a atividade econômica e a inflação e os desenvolvimentos econômico-financeiros".