Estadão

Provavelmente faria sentido desacelerar mais alta nos juros, diz dirigente do Fed

A presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Kansas City, Esther George, afirmou que a instituição tem um "grande desafio pela frente" para conseguir levar a inflação de volta à meta de 2% nos Estados Unidos. Em entrevista à rádio <i>KCUR</i>, ela reafirmou o compromisso com essa meta, acrescentando que "os passos para chegar até lá não são simples", com altas nos juros e também a redução do balanço.

De qualquer modo, ela disse acreditar que no contexto atual é possível desacelerar mais o aperto monetário.

Esther George comentou que, na avaliação dela, o Fed "está no caminho" para conter a inflação sem provocar "destruição na economia". A dirigente disse que a queda recente nos números de inflação é "um sinal muito encorajador" e que "provavelmente faria sentido desacelerar mais as altas nos juros", nesse contexto, embora sem parar agora o aperto monetário em andamento.

Na entrevista à rádio, ela também comentou o fato de que deixará seu posto ainda neste mês, portanto não participará mais das decisões de política monetária. Neste momento, ainda está em andamento o processo para escolher seu sucessor, informou.

Esther George entrou no Fed de Kansas City em 1982 e ocupou vários cargos na distrital do BC norte-americano, até chegar à presidência.

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