Estadão

Alckmin reafirma que governo estimulará mais tratados comerciais

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, reafirmou nesta terça-feira, 10, que o governo Lula irá buscar mais tratados comerciais, conquistar mais mercados, aumentar a exportação, além de trazer investimentos e estimular os micro e pequenos negócios. A declaração foi dada após agenda na Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), agora presidida pelo ex-governador do Acre Jorge Viana.

Citando a importância da América Latina, além do tratado Mercosul-União Europeia, Alckmin destacou as viagens do presidente Lula a países da América Latina, como Uruguai e Argentina, para onde irá no próximo dia 24.

Alckmin esteve na Apex nesta terça, junto do ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, para a posse da nova Diretoria Executiva da agência.

Aliado, Floriano Pesaro foi escolhido para o cargo de Diretor de Gestão Corporativa e a funcionária de carreira da ApexBrasil Ana Repezza como Diretora de Negócios.

<b>Resposta do governo aos ataques a Brasília</b>

O vice-presidente disse ainda que a resposta do governo federal aos ataques criminosos realizados no domingo, 8, em Brasília, foi "rápida", citando a intervenção na segurança do Distrito Federal, além do desmonte dos acampamentos em frente aos quartéis, após ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Para Alckmin, a democracia "sai fortalecida" após o episódio.

"Isso é transitório. Foi passageiro", afirmou Alckmin. "Três Poderes unidos na defesa da democracia, um aspecto importante da federação brasileira. A democracia é um valor importantíssimo muito ligado à economia. Consolidando a democracia, o ambiente econômico vai se fortalecer", disse ele, ao ser questionado se os ataques terroristas iriam atrapalhar a agenda de atração de investimentos do governo.

Em linha com os demais integrantes do Executivo, Alckmin destacou a necessidade de punição a quem realizou os atos terroristas e a quem financiou os crimes. "Uma coisa é discordar, outra coisa é querer dar golpe, isso é crime. Experiência mostra que não pode ter impunidade. Não é possível tolerar a destruição", comentou.

Ele ainda citou que a economia dos Estados Unidos não mudou após a invasão ao Capitólio. "Economia e competitividade, tem muitas oportunidades no Brasil, como economia verde e combate a questões climáticas", disse o ministro, para quem o Brasil irá mudar a imagem perante o mundo de "desmatador da Amazônia" para um País que coloca questões climáticas e o compromisso com descarbonização no centro. "A questão é: onde eu produzo bem, mais barato e com compensação de carbono. É uma oportunidade extraordinária do Brasil trazer mais investimentos", disse.

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