Estadão

País foi tomado pelo ódio porque começou a se negar a política, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou as críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro e os impactos negativos da gestão na educação nacional. Emocionado, o chefe do Executivo disse que "o Brasil foi tomado pelo ódio porque, em algum momento, começou a se negar a política" e destacou ser preciso combater a onda de extrema-direita no mundo.

"Quando se nega a política, acontece nos Estados Unidos o que aconteceu com o ex-presidente Donald Trump", disse o presidente, em reunião com reitores de universidades e institutos federais no Palácio do Planalto. "Acontece no Brasil o que aconteceu com o Coiso ", em referência a Bolsonaro, mas se negando a citar o nome do ex-presidente. De acordo com o petista, a extrema-direita que ressurge no mundo é um "monstro que temos que enfrentar e derrotar".

<b>Retrocesso nas escolas</b>

Lula disse que a população não tem dimensão do retrocesso que ocorreu no Brasil em cada escola, local de trabalho e "a cada local que as pessoas estavam acostumadas habituadas a uma certa civilização", citando o dia 8 de janeiro e os atos antidemocráticos que ocorreram em Brasília. O chefe do Executivo aproveitou o encontro para relembrar da morte do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz Carlos Cancellier, que se suicidou em 2017.

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