O dólar opera em queda mais acentuada frente o real em relação às perdas externas na manhã desta quinta-feira, 2. Os investidores reduzem posições cambiais, após alta leve de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), de 25 pontos-base à faixa entre 4,50% e 4,75% ao ano, e sinal do Comitê de Política Monetária (Copom) de manutenção da Selic a 13,75% ao ano em horizonte relevante.
Tudo indica que o fluxo de capital estrangeiro volta a ser positivo para o Brasil, diante do juro real em 7,38% ao ano no País, ante média de 40 países avaliados, em -2,07%, disse um operador de câmbio.
Na renda fixa, a manhã é de alta dos juros futuros, especialmente curtos e médios, em ajuste ao tom mais conservador do Copom.
A queda do dólar ante o real e dos yields dos Treasuries limita o avanço das taxas longas, que rondam a estabilidade.
No exterior, no período da manhã, o Banco da Inglaterra (Boe) anunciou elevação da taxa básica de juros em 50 pontos-base, a 4% ao ano.
Às 9h30, a libra recuava a US$ 1,2292 (de US$ 1,2380 no fim da tarde de ontem), enquanto a Bolsa de Londres tinha alta de 0,55%.
No mesmo horário, o dólar à vista caía 0,72%, a R$ 5,0242. O dólar março recuava 0,65%, a R$ 5,0480.