O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta quinta-feira, 16, que a Polícia Federal vai intensificar o apoio à investigação sobre o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco, mas descartou federalizar o caso por enquanto.
"A primeira linha é trabalho em conjunto com MPRJ (<i>Ministério Público do Rio de Janeiro</i>). Se não houver resultado, vamos reavaliar isso. Não estamos abandonando a tese da federalização, estamos suspendendo a tese", disse a jornalistas em coletiva de imprensa realizada no Palácio da Justiça.
Dino disse que se reuniu ontem com o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Luciano Mattos, para tratar do assunto. Ainda hoje, o ministro irá se reunir com o superintendente que já investigou o caso, Leandro Almada, para firmar os termos da cooperação.
Ao tomar posse no cargo, em 2 de janeiro, o ministro prometeu atuar para desvendar o assassinato da vereadora e disse que era "questão de honra do Estado brasileiro" descobrir quem foi o mandante do crime. "Nós saberemos quem matou e quem mandou matar Marielle Franco", afirmou na ocasião.