O atacante Paulo Dybala, da Roma, foi interrogado pela Guarda de Finanças da Itália como parte da investigação "Prisma", operação que analisa supostas irregularidades financeiras na Juventus. De acordo com o jornal La República, as autoridades italianas estão atrás de um suposto pedido de indenização de três milhões de euros que o advogado do atleta teria apresentado à equipe de Turim.
O que a polícia quer descobrir é se existe alguma relação do valor pedido pelo representante do atleta com as manobras salariais do clube alvinegro na temporada 2020/2021.
O que chama a atenção é que o valor requisitado pelo estafe de Dybala é próximo ao montante que a cúpula da antiga diretoria da Juventus e os atletas concordaram em distribuir na temporada seguinte. Durante a alta de casos da pandemia de covid-19 no ano passado, o atacante argentino foi um dos atletas que concordou em abrir mão dos quatro meses de vencimentos, o que chamou a atenção das autoridades.
No centro das investigações, ele corre o risco de pegar um mês de suspensão no caso de ser considerado culpado de ter recebido esses pagamentos tidos como "manobras salariais."
Campeão mundial com a seleção Argentina na Copa do Catar no ano passado e considerado um dos grandes nomes de sua geração, Dybala deixou a Juventus em julho. Agora a serviço da Roma, ele voltou a ganhar destaque e vem sendo um dos principais nomes da equipe grená nesta temporada.