Foi por meio de uma troca de mensagens e o monitoramento da rede de internet utilizada que a Polícia Civil conseguiu resgatar a menina de 12 anos levada do Rio para o Maranhão por um homem de 25, na semana passada, em um carro de aplicativo. Em depoimento, o acusado afirmou que pretendia se casar com a menina quando ela completasse 18 anos. Indiciado pelo crime de sequestro, ele foi solto sob uso de tornozeleira eletrônica.
A menina havia desaparecido no dia 6 de março, em Sepetiba, na zona oeste do Rio, após ter sido vista com um homem próximo ao colégio onde estuda. Após dias sem nenhum tipo de contato, ela enviou mensagens de celular para a irmã. A partir daí, policiais passaram a monitorar a comunicação e chegaram ao paradeiro da garota, que estava em São Luís, no Maranhão. Ela foi resgatada nove dias depois do desaparecimento.
O caso é investigado pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) do Rio. A Polícia Civil não deu nenhum detalhe, sob a alegação de que o inquérito está sob sigilo. Mas, de acordo com o Fantástico, da Rede Globo, na troca de mensagens a menina informou que estava em uma quitinete e que havia ido a pé até uma loja onde o homem fazia compras. Com essa informação, e depois de descobrir a rede de internet à qual a menina havia se conectado, os policiais conseguiram chegar ao endereço.
Preso, o homem, que trabalha em um açougue na mesma região, declarou que foi a menina quem pediu para ir buscá-la no Rio. Ele declarou que ambos trocavam mensagens por rede social há pelo menos dois anos, e que nos período não houve nenhuma troca de fotos ou vídeos sem roupa entre eles. Uma perícia não apontou conjunção carnal entre os dois.