Os gastos das famílias brasileiras com Habitação passaram de uma alta de 0,63% em fevereiro para uma elevação de 0,81% em março, uma contribuição positiva de 0,12 ponto porcentual para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) deste mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa do IPCA-15 foi de 0,69% em março.
A aceleração no grupo foi puxada pela alta de 2,85% na energia elétrica residencial, uma contribuição de 0,11 ponto porcentual.
As variações nas contas de luz se estenderam desde uma queda de 1,13% no Rio de Janeiro, onde houve redução de PIS/Cofins, até um aumento de 11,66% em Belo Horizonte, onde as tarifas de uso dos sistemas de transmissão (TUST) e distribuição (TUSD) foram incluídas novamente na base de cálculo do ICMS, movimento que também ocorreu em Porto Alegre (10,76%), Curitiba (10,42%) e em uma das concessionárias de São Paulo (1,12%).
No Rio de Janeiro, houve reajustes de 7,49% e 6,00% nas duas concessionárias pesquisadas, ambos a partir de 15 de março, último dia do período de referência do IPCA-15.
Ainda em Habitação, a taxa de água e esgoto subiu 0,48%, devido a reajustes de 11,81% em Salvador e de 3,54% em Fortaleza.
O gás encanado diminuiu 0,60%, em consequência da redução de 2,86% nas tarifas no Rio de Janeiro a partir de 1º de fevereiro.