As famílias brasileiras gastaram 0,57% a mais com habitação em março, uma contribuição de 0,09 ponto porcentual para a taxa de 0,71% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A alta foi puxada pelo aumento de 2,23% na energia elétrica residencial, que resultou numa contribuição de 0,09 ponto porcentual para o IPCA no mês.
As variações na conta de luz se estenderam desde um recuo de 0,65% em Belém, onde houve redução de PIS/Cofins e aumento da alíquota de ICMS, até um avanço de 9,79% em Porto Alegre, onde as tarifas de uso dos sistemas de transmissão (TUST) e distribuição (TUSD) foram reinseridas no cálculo do ICMS, a exemplo do que ocorreu em outras áreas, como Belo Horizonte, Curitiba e Vitória.
No Rio de Janeiro, houve reajustes de 7,49% e 6% nas duas concessionárias pesquisadas a partir de 15 de março.
A taxa de água e esgoto teve alta de 0,03%, decorrente da apropriação residual do reajuste de 11,81% em Salvador a partir de 30 de janeiro.
O gás encanado caiu 0,11%, devido a uma redução de 2,86% nas tarifas do Rio de Janeiro a partir de 1º de fevereiro.