As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quarta-feira, com os índices acionários chineses cedendo à pressão de realização de lucros e as do Japão e da Coreia do Sul avançando após um dia de máximas históricas em Nova York.
Na China continental, o Xangai Composto interrompeu uma sequência de quatro pregões positivos e caiu 1,24% hoje, registrando sua maior queda desde o fim de julho, a 3.408,13 pontos. Já o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 1,95%, a 2.253,68 pontos. Pesou nos negócios chineses um movimento de investidores embolsando lucros com ações de tecnologia e de saúde.
Na Bolsa de Hong Kong, que reduziu a sessão de hoje pela metade devido a um alerta de tufão, o Hang Seng se desvalorizou 0,74%, a 25.178,91 pontos. O Taiex registrou baixa semelhante em Taiwan, de 0,73%, a 12.778,64 pontos.
Em Tóquio e Seul, o tom positivo prevaleceu após dois dos três principais índices acionários de Nova York, o S&P 500 e o Nasdaq, renovarem máximas históricas de fechamento na terça-feira.
O japonês Nikkei subiu 0,26% nesta quarta, a 23.110,61 pontos, ajudado por papéis do setor imobiliário, e o sul-coreano Kospi avançou 0,52%, a 2.360,54 pontos, sustentado por ações de seguradoras e de montadoras. Mas o bom humor na Coreia do Sul foi limitado pelo recente ressurgimento de casos de covid-19. Somente hoje, foram relatadas 297 novas infecções no país, o maior número desde 8 de março.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pelo segundo dia consecutivo, graças à boa repercussão de balanços financeiros domésticos. O S&P/ASX 200 avançou 0,72% em Sydney, a 6.167,60 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires).