A Eletrobras encerrou o primeiro trimestre de 2023 com lucro líquido de R$ 406 milhões, o que representa uma queda 85% ante o apurado no mesmo intervalo do ano passado. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 4,890 bilhões entre janeiro e março, um avanço de 44% comparado a um ano antes. O Ebitda recorrente, por sua vez, somou R$ 5,616 bilhões no período, valor 10% maior que o apurado um ano antes.
A receita operacional líquida cresceu 13% na mesma base de comparação para R$ 9,210 bilhões, enquanto a receita operacional líquida recorrente avançou 14%, para R$ 9,266 bilhões.
Em seu release de resultados, a empresa afirma que apesar da melhora no resultado operacional, o lucro líquido foi impactado negativamente pela piora do resultado financeiro.
O resultado financeiro passou de uma receita líquida de R$ 589 milhões para uma despesa líquida de R$ 3,133 bilhões, influenciado, principalmente, pelo maior encargo de dívidas (+R$ 996 milhões), devido a consolidação da SAESA (R$ 7 09 milhões), e pelos encargos e atualização monetária de obrigações com a CDE e de revitalização de bacias hidrográficas (que somam R$ 1,372 bilhão), sendo os dois últimos obrigações previstas nos novos contratos de concessão celebrados em junho de 2022, pelo prazo de 30 anos.
A empresa encerrou o trimestre com caixa e equivalente de caixa + títulos e valores mobiliários de R$ 20,1 bilhões e dívida líquida de R$ 36,7 bilhões.