Apesar da alta no custo da Alimentação, a redução nos gastos com transportes ajudou a desacelerar a inflação registrada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) em abril, segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O IPC-C1 saiu de uma elevação de 0,49% em março para um avanço de 0,04% em abril. O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos.
Sete das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais baixas: Transportes (de -0,08% em março para -1,87% em abril), Alimentação (de 1,63% para 1,29%), Educação, Leitura e Recreação (de -0,17% para -0,76%), Habitação (de 0,26% para 0,16%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,46% para 0,29%), Vestuário (de 0,00% para -0,24%) e Comunicação (de 0,16% para 0,05%).
Houve influência dos itens: gasolina (de -1,13% para -6,83%), hortaliças e legumes (de 13,27% para 5,88%), passagem aérea (de -2,25% para -7,26%), móveis para residência (de -0,34% para -1,23%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,89% para 0,40%), calçados (de 0,24% para -0,55%) e tarifa de telefone residencial (de 0,76% para 0,18%).
Na direção oposta, o grupo Despesas Diversas passou de estabilidade em março (0,00%) para alta de 0,34% em abril, sob pressão do item alimentos para animais domésticos (de -0,58% para 2,07%).