Política e realização puxam taxas futuras de juros para cima

A tensão política entre o governo Jair Bolsonaro e o Supremo Tribunal Federal (STF), passando por ameaças feitas pelo filho do presidente, Eduardo, e um movimento de realização após a queda da véspera puxam os juros futuros para cima.

Às 10h05, o DI para janeiro de 2022 apontava 3,24%, de 3,22% ontem no ajuste. O DI para janeiro de 2027 indicava 6,99%, de 6,93% no ajuste anterior.

O mercado também avalia a taxa de desemprego no trimestre até maio, de 12,6%, no piso do intervalo das estimativas na pesquisa Projeções Broadcast, porém, sem efeito nos preços.

"O desemprego veio no piso, mas por conta de pessoas saindo do mercado de trabalho. Quem está perdendo o emprego ainda não está procurando por conta da covid-19. Quando esse estoque de pessoas passar a ofertar trabalho, o desemprego deve subir", pondera o economista-chefe do Haitong, Flávio Serrano.

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