Porta-voz da Casa Branca, Kayleigh McEnany afirmou nesta quinta-feira, 28, que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi alvo de um alerta sobre checagem de fatos "falso" e "incorreto" do Twitter, após a rede social nesta semana ter colocado um alerta em uma mensagem do líder americano sobre supostas fraudes eleitorais no país. Durante entrevista coletiva, a porta-voz sustentou que as plataformas de redes sociais têm "um viés" contra Trump e os conservadores em geral.
McEnany disse que o presidente prepara medidas para "garantir a liberdade de expressão" no país, que devem ser divulgadas por volta das 18h (de Brasília) de hoje. Ela afirmou que grades companhias do setor de tecnologia são "rápidas para censurar o presidente", mas lenientes com a China. Como exemplo, citou o fato de que Facebook e Twitter aceitaram anúncios do país asiático sobre minorias que vivem no país. A porta-voz ainda criticou a imprensa tradicional, afirmando que "ninguém precisa mais de checagem de fatos do que ela".
McEnany também voltou a mencionar o fato de que a China avança para impor uma lei de segurança em Hong Kong. O governo Trump tem ameaçado adotar medidas contra Pequim, caso isso se materialize. A porta-voz disse que essa lei representa um conflito para os cidadãos americanos que vivem em Hong Kong e também com as obrigações internacionais da China.
No início da coletiva, McEnany comentou a morte de George Floyd, um homem negro que foi morto sufocado por um policial branco em Minnesota, o que tem gerado protestos nos últimos dias. A porta-voz qualificou a morte como "trágica" e disse que Trump determinou que ocorra também investigação federal no caso. "A justiça será feita", garantiu.