Os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a Selic (a taxa básica da economia) no fim de 2020. O Relatório de Mercado Focus trouxe nesta segunda-feira, 6, que a mediana das previsões para a Selic no próximo ano seguiu em 4,50% ao ano. Há um mês, estava no mesmo patamar.
Já a projeção para a Selic no fim de 2021 foi de 6,38% para 6,50% ao ano, ante 6,25% de quatro semanas atrás. No caso de 2022, a projeção seguiu em 6,50%, igual a um mês antes.
Em dezembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC cortou a Selic em 0,50 ponto porcentual, de 5,00% para 4,50% ao ano. Foi o quarto recuo consecutivo da taxa básica.
No comunicado sobre a decisão, o BC não se comprometeu com novos cortes no início de 2020. "O Copom entende que o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela na condução da política monetária", registrou o BC no comunicado da decisão.
<b>Top 5</b>
No grupo dos analistas que mais acertam as projeções (Top 5) de médio prazo no Focus, a mediana da taxa básica em 2020 seguiu em 4,25% ao ano, igual a um mês antes.
No caso de 2021, permaneceu em 6,50% ao ano, igual a quatro semanas atrás. A projeção para o fim de 2022 no Top 5 permaneceu em 6,50%. Há um mês, estava no mesmo patamar.
<b>Fevereiro</b>
Os economistas do mercado financeiro projetam corte de 0,25 ponto porcentual da Selic em fevereiro deste ano, no encontro do Copom do Banco Central. Com isso, a taxa atingirá 4,25% ao ano, um novo piso histórico.
Pelas projeções, que fazem parte do Sistema de Expectativas de Mercado do relatório Focus, atualizado nesta segunda-feira, a Selic permaneceria em 4,25% ao ano de fevereiro a outubro de 2020, quando a taxa básica passaria por elevação de 0,25 ponto porcentual, para 4,50% ao ano.
Em dezembro de 2019, o Copom cortou a Selic em 0,50 ponto porcentual, de 5,00% para 4,50% ao ano. Foi o quarto corte consecutivo da taxa básica.
No comunicado sobre a decisão, o BC não se comprometeu com novos cortes no início de 2020. "O Copom entende que o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela na condução da política monetária", registrou o BC no comunicado da decisão.