Estadão

CBDCs podem aumentar inclusão, avalia diretora-gerente do FMI

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou nesta segunda-feira, 19, que as moedas digitais de bancos centrais (CBDC, na sigla em inglês) podem ajudar a aumentar a inclusão, dando a mais pessoas acesso a serviços financeiros a um custo menor. Em evento sobre o tema em Rabat, no Marrocos, a dirigente avaliou ainda que as CBDCs podem funcionar fortalecendo a resiliência e a eficiência dos sistemas de pagamento e tornando os pagamentos e remessas internacionais mais baratos e rápidos.

Além disso, as CBDCs podem reduzir o número de intermediários em pagamentos internacionais, promover a concorrência e aumentar a transparência, disse.

"Se mal projetadas, as CBDCs também podem levar a riscos de estabilidade financeira, privacidade de dados e desafios legais, integridade financeira e riscos cibernéticos e riscos operacionais dos bancos centrais", afirmou a dirigente. "Essas são considerações importantes para o FMI, pois temos o mandato de ajudar a garantir que o dinheiro digital, incluindo CBDCs, promova a estabilidade econômica e financeira doméstica e internacional", concluiu.

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