Os manuscritos encontrados no sofá de Aretha Franklin em 2019 foram validados como testamento da cantora nesta terça-feira, 11. Segundo o jornal The New York Times, a decisão foi oficializada no Tribunal de Sucessões do Condado de Oakland.
A artista morreu em agosto de 2018 devido a complicações de um câncer no pâncreas e, a princípio, o testamento era baseado em um documento autenticado em cartório, em 2010.
Porém, noves meses após a morte de Aretha, três manuscritos foram encontrados embaixo de almofadas na sala. Desde então, se iniciou uma disputa judicial entre os herdeiros Kecalf Cunningham, Clarence Franklin, Edward Franklin e Teddy Richards.
Enquanto Kecalf e Edward defendiam a validação dos documentos encontrados no sofá, Theodore queria a autenticação daquele que foi validado em 2010, já que seu nome e o de Sabrina Owens, sobrinha da cantora, apareciam para a representação do espólio.
Nos dois casos, Aretha deixou o dinheiro de sua música e direitos autorais para os filhos. Porém, após a decisão do júri desta terça-feira, Kecalf se tornou o representante dos bens da mãe e ele e seus netos vão herdar a mansão de $ 1,2 milhão (cerca de R$ 6 milhões) da cantora.