O Cruzeiro admite não ser possível reverter a punição da Fifa ao clube, que impôs a perda de seis pontos na Série B do Campeonato Brasileiro pela falta de pagamento ao Al-Wahda, dos Emirados Árabes Unidos, pela contratação do volante Denilson em 2016. Quem reconheceu não haver mais recursos foi Gustavo Gatti, membro do Conselho Gestor do clube.
"Sei que para todo mundo, nós cruzeirenses, não é um bom dia. Acordamos com a notícia da perda de seis pontos. Esses seis pontos, nós teremos que correr a mais no campo e precisar de todos nós cruzeirenses. Todos os torcedores precisamos dar as mãos. Não é hora de achar o culpado, isso já está esclarecido na história. Precisamos reconstruir", afirmou, em vídeo publicado pelo Cruzeiro em seu perfil no Twitter.
O Cruzeiro tinha até a última segunda-feira para pagar 850 mil euros (R$ 5,33 milhões, na cotação atual) ao Al Wahda. Porém, não conseguiu viabilizar a obtenção do valor e nem teve êxitos nas negociações com o clube para renegociar a dívida.
A punição da Fifa é definitiva, mas ainda pode piorar. Se o Cruzeiro não realizar o pagamento nos próximos meses pode receber sanção ainda maior, como o rebaixamento de divisão. Por isso, Gatti destacou que o clube continua buscando alternativas para quitar o valor.
"Estamos tentando alternativa de pagamento dessa dívida, para que consigamos renegociar a dívida e restabelecer a relação com o Al Whada. Desde o dia que assumimos o Cruzeiro, tínhamos certeza que essa data iria chegar. Trabalhamos arduamente para resolver o problema, inclusive, tentamos fundo de investidores, várias opções", acrescentou.