A nadadora brasileira Beatriz Dizotti terminou em sétimo lugar na final dos 1.500 metros livre, nesta terça-feira, no Mundial de Esportes Aquáticos, que está sendo disputado em Fukuoka, no Japão. Já o experiente João Gomes Júnior avançou à final dos 50m peito.
Bia esteve em oitavo, e último lugar da final, durante a maior parte da prova. Mas aumentou o ritmo nos metros finais e bateu em sétimo, com o tempo de 16min03s70, o segundo melhor da história da natação brasileira nesta distância. Ela acabou sendo dois segundos mais lenta do que na fase classificatória, quando anotou 16min01s95 e registrou o novo recorde brasileiro da prova.
"Era minha segunda final. Eu já estava dentro de uma final muito forte. Meu objetivo era nadar abaixo de 16, eu nadei 1,8 acima do que eu nadei ontem, pelos meus cálculos. Em 1.500m é muito pouco, eu tenho que ver onde eu errei. Achei que em algumas viradas eu continuei errando, mas ganhei uma posição. Não tem como ficar 100% triste, porque foi o segundo melhor tempo da minha vida. Índice olímpico. Vou continuar trabalhando para bater esses 16 minutos", comentou a nadadora, em entrevista ao canal SporTV.
A prova mais longa da natação em piscina foi vencida pela grande favorita Katie Ledecky. A americana, considerada uma das maiores nadadoras da história, se sagrou campeã mundial da prova pela quinta vez na carreira, com o tempo de 15min26s27. Trata-se da terceira melhor marca da história. Foi a segunda medalha de Ledecky neste Mundial, após levar a prata nos 400m livre.
Ela chegou a sua 20ª medalha de ouro em Mundiais, recorde absoluto entre as mulheres. No total, ela soma 24 pódios em competições deste nível, somando quatro medalhas de prata.
Nesta terça, a prata ficou com a italiana Simona Quadarella, campeã da prova no Mundial de 2019, com o tempo de 15min43s31. O bronze foi para a chinesa Bingjie Li, com 15min45s71.
Outro brasileiro a se destacar no Mundial nesta terça foi o experiente João Gomes Júnior. O nadador de 37 anos avançou à final dos 50 metros peito. Ele foi o quarto melhor de sua bateria, com 26s90. No geral, se classificou com o quinto melhor tempo das semifinais. Ele já tem duas medalhas nesta prova em Mundiais. Em 2017, faturou a prata. E, dois anos depois, levou o bronze.
Leonardo de Deus, por sua vez, contou com uma desistência para avançar à semifinal dos 200m, borboleta. Na fase classificatória, ele registrou apenas o 17º melhor tempo – avançam somente os 16 primeiros colocados. Mas o australiano Matthew Temple acabou desistindo da prova, o que permitiu ao brasileiro entrar nas semifinais, disputada logo na sequência.
Na briga por uma vaga na final, ele anotou 1min57s94 e fez o 16º tempo, sem chances de passar para a decisão da prova. O melhor tempo foi do americano Carson Foster, com 1min53s85.
Também caíram na água nesta terça as brasileiras Maria Fernanda Costa e Stephanie Balduccini na prova dos 200 metros livre. Maria Fernanda obteve o 20º melhor tempo, com 1min58s67 – avançaram às semifinais apenas as 16 melhores. E Stephanie registrou a 26ª marca, com 1min59s55.