O Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M) subiu 0,52% em janeiro, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,32 ponto porcentual abaixo do dado de dezembro, quando o indicador havia marcado alta de 0,84%.
Cinco das oito classes de despesa pesquisadas tiveram decréscimo nas suas taxas de variação. O destaque foi o comportamento do grupo de Alimentação, que desacelerou de 2,36% para 1,22% puxado pelo comportamento das carnes bovinas (18,03% para 1,95%).
Também mostraram desaceleração os grupos de Despesas Diversas (3,13% para 0,29%), puxado pela dissipação do reajuste de jogo lotérico (23,33% para 0,00%); Vestuário (0,15% para -0,04%), com o comportamento de roupas (0,27% para -0,23%); Comunicação (0,30% para 0,16%), com influência da mensalidade para internet (0,55% para 0,21%); e Transportes, devido à tarifa de táxi (6,06% para -2,51%).
Em contrapartida, aceleraram os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,26% para 0,38%), puxado por artigos de higiene e cuidado pessoal (0,19% para 0,49%); e Educação, Leitura e Recreação (0,60% para 0,66%), com os reajustes de cursos formais (0,0% para 2,84%), e Habitação (que reduziu a deflação de -0,42% para -0,05%), especialmente por causa de tarifa de eletricidade residencial (-2,96% para -1,08%).
<b>Influências individuais</b>
Contribuíram com a desaceleração do IPC-M de janeiro a passagem aérea (10,27% para -8,50%), cebola (-10,38% para -6,40%) e seguro facultativo para veículo (0,27% para -0,62%), além da tarifa de táxi e da passagem aérea.
Por outro lado, pressionaram o índice para cima a gasolina (2,70% para 2,16%), curso de ensino fundamental (0,0% para 3,75%), curso de ensino superior (0,0% para 2,02%), tomate (12,86% para 15,16%) e plano e seguro de saúde (0,56% para 0,59%).