Os preços de Alimentação e bebidas caíram 0,46% em julho, após queda de 0,66% em junho. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta sexta-feira, 11 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O grupo deu uma contribuição negativa de 0,10 ponto porcentual para o IPCA, que subiu 0,12% no mês.
Entre os componentes do grupo, a alimentação no domicílio teve queda de 0,72% em julho, após ter recuado 1,07% no mês anterior, com destaque para feijão-carioca (-9,24%), óleo de soja (-4,77%), frango em pedaços (-2,64%), carnes (-2,14%) e leite longa vida (-1,86%). No lado das altas, as frutas (1,91%) subiram de preço, com destaque para a banana-prata (4,44%) e para o mamão (3,25%).
A alimentação fora do domicílio subiu 0,21%, ante alta de 0,46% em junho, diante da desaceleração na alta de preços do lanche (0,49%) e da refeição (0,15%). Em junho, estes itens haviam registrado inflação de 0,68% e 0,35%, respectivamente.
<b>Transportes</b>
Os preços de Transportes subiram 1,50% em julho, após queda de 0,41% em junho. O grupo deu uma contribuição positiva de 0,31 ponto porcentual para o IPCA, que subiu 0,12% no mês.
Os preços de combustíveis tiveram alta de 4,15% em julho, após recuo de 1,85% no mês anterior. A gasolina subiu 4,75%, após ter registrado queda de 1,14% em junho, enquanto o etanol avançou 1,57% nesta leitura, após queda de 5,11% na última.
O preço do óleo diesel caiu 1,37%, e as altas da passagem aérea (4,97%) e do automóvel novo (1,65%) também contribuíram para o resultado do grupo.
O <b>Estadão/Broadcast</b> calcula o impacto de cada grupo no IPCA com base na variação mensal e no peso mensal disponíveis no Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra). O resultado pode ter divergências pontuais com o impacto divulgado pelo IBGE, que considera mais casas decimais do que as disponibilizadas publicamente na taxa de cada item.