Estadão

Ibovespa sobe com commodities, mas mantém cautela com China e EUA

O Índice Bovespa sustenta alta leve no final da manhã desta quinta-feira, 17, apoiado principalmente nas ações de commodities, em dia de avanço dessas matérias-primas no exterior. Contabilizando queda de mais de 5% em agosto, com 12 quedas consecutivas, o indicador ainda exibe recuperação contida, uma vez que persiste no exterior o ambiente de cautela com o ritmo da economia da China e a política monetária dos Estados Unidos.

Nesta quinta, o Banco do Povo da China (PBoC) afirmou estar comprometido com a adoção de novos estímulos econômicos, como forma de incentivar o aquecimento da atividade local. Com isso, os preços do minério de ferro subiram mais de 4% e o petróleo avança mais de 1% nos futuros de nova York e Londres.

"A China é um parceiro comercial muito forte para o Brasil e não é possível dizer que as oscilações por lá não irão influenciar os negócios por aqui", disse João Veiga, assessor da Manchester Investimentos, sobre o reflexo das altas das commodities por aqui.

Entretanto, ele faz uma ressalva com o tom mais duro da ata da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), divulgada na quarta-feira, como um fator que prejudica as bolsas em geral e limita uma recuperação mais forte por aqui.

Às 11h36, o Ibovespa subia 0,24%, aos 115.860,64 pontos. Petrobras PN, ação mais negociada do dia, tinha valorização de 1,14%, seguida em volume de negócios por Vale ON, com ganho de 2,33%.

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