Os partidos políticos do Chile procuraram salvar um segundo projeto constitucional que manteria em vigor a Constituição implementada pelos militares em 1981 de uma derrota eleitoral.
O eleitorado chileno rejeitou esmagadoramente um novo texto constitucional no ano passado e agora praticamente metade dos consultados votaria contra o segundo projeto que será submetido a plebiscito em 17 de dezembro.
Com a possibilidade de a nova Carta Magna também ser rejeitada, seis partidos políticos de centro-esquerda, centro-direita e extrema direita se mobilizaram e nomearam uma comissão técnica para chegar a acordo sobre um projeto que lhes permitiria lançar um acordo comum campanha a favor do texto.
Embora o texto inclua que o Chile é um Estado de direito social e democrático, o partido no poder acredita que não o expressa com a força necessária.
O presidente do Partido Comunista, Lautaro Carmona, afirmou que a proposta é uma "monstruosidade" e que é o "aprofundamento do capitalismo neoliberal".