Estadão

Revisão para cima na safra ante agosto foi puxada pelo milho 2ª safra e soja, diz IBGE

A última revisão na projeção para a safra brasileira de grãos deste ano foi puxada por expectativas maiores para a colheita de milho de segunda safra e de soja, ante o estimado em agosto, segundo os dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de setembro, divulgado nesta terça-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A safra de 2023 deve totalizar 318,1 milhões de toneladas, 20,9% maior que a de 2022, e 1,5% superior ao previsto em agosto, 4,8 milhões de toneladas a mais.
Ante o previsto em agosto, houve aumentos nas estimativas para a colheita de batata 2ª safra (alta de 9,4% ou 114,5 mil toneladas), feijão 3ª safra (6,0% ou 44,2 mil toneladas), tomate (5,3% ou 197,5 mil toneladas), milho 2ª safra (4,2% ou 4,2 milhões de toneladas), cevada (4,1% ou 21,5 mil toneladas), sorgo (3,2% ou 128 mil toneladas), cana-de-açúcar (3,1% ou 20,877 milhões de toneladas), algodão herbáceo em caroço (2,1% ou 155,9 mil toneladas), café canephora (1,5% ou 14,9 mil toneladas), café arábica (1,4% ou 32,7 mil toneladas), mandioca (1,3% ou 232,9 mil toneladas) e soja (0,6% ou 888,3 mil toneladas).

Na direção oposta, houve declínios nas projeções para laranja (-7,9% ou -1,325 milhão de toneladas), trigo (-3,2% ou -347,1 mil toneladas), feijão 2ª safra (-1,9% ou 22,9 mil toneladas), feijão 1ª safra (-1,1% ou -11 mil toneladas), batata 1ª safra (-1,1% ou 19 mil toneladas), milho 1ª safra (-0,7% ou -200 mil toneladas) e aveia (-0,6% ou -7,2 mil toneladas).

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