Os militares israelenses disseram que suas tropas e tanques entraram brevemente no norte de Gaza, atingindo vários alvos militantes enquanto uma incursão terrestre mais ampla se aproximava após mais de duas semanas de guerra.
Os ataques aéreos israelenses devastaram partes da Faixa de Gaza, deixando bairros em escombros e hospitais com dificuldades para tratar feridos, à medida que os recursos estão cada vez menores.
O ataque ocorreu depois que a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que está à beira de ficar sem combustível, a forçando a reduzir drasticamente os esforços de socorro no território bloqueado. E o Conselho de Segurança da ONU falhou novamente na abordagem da guerra entre Israel e o Hamas, rejeitando resoluções rivais dos Estados Unidos e da Rússia.
O Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, disse na quinta-feira (25) que mais de 7 mil palestinos foram mortos até agora – mais de três vezes o número de palestinos mortos na guerra de seis semanas em Gaza em 2014. Na Cisjordânia ocupada, mais de 100 Palestinos foram mortos na violência e em ataques israelenses após o ataque surpresa do Hamas em 7 de outubro no sul de Israel. A <i>Associated Press</i> não conseguiu verificar de forma independente o número de mortos citado pelo Hamas, que afirma contabilizar números dos diretores de hospitais.
Os combates mataram mais de 1.400 pessoas em Israel, segundo autoridades israelenses, a maioria civis que morreram no ataque inicial do Hamas. Fonte: Associated Press.