Um grupo de senadores republicanos apresentou um projeto de lei independente que enviaria bilhões de dólares em ajuda a Israel, mas não à Ucrânia, sublinhando os desafios enfrentados por uma proposta muito maior da administração do presidente americano, Joe Biden, de US$ 106 bilhões, que inclui mais financiamento para Kiev.
Os senadores argumentam que separar a ajuda a Israel evitaria que a assistência ficasse atolada na Câmara, onde o número de republicanos que se opõem ao financiamento da ajuda à Ucrânia está crescendo, e agora representa mais de metade da conferência republicana.
A Casa Branca propôs um pacote de emergência que une o financiamento para Israel, Ucrânia, Taiwan e a segurança fronteiriça dos EUA, uma abordagem vista para aumentar as chances de aprovação da assistência a Kiev, o que dividiu os republicanos. O líder da minoria Mitch McConnell e outros republicanos do Senado aliados da Ucrânia afirmaram que apoiam geralmente a abordagem da administração, mas exigem mudanças, com ênfase em políticas substantivas para reforçar a segurança fronteiriça dos EUA.
Existe um amplo apoio bipartidário no Congresso à ajuda a Israel, após o ataque mortal do grupo extremista Hamas no início deste mês. Alguns republicanos estão céticos em relação a novos financiamentos para a Ucrânia, enquanto outros prefeririam financiar armamento em vez de ajuda humanitária ou assistência econômica direta ao governo ucraniano. Fonte: Dow Jones Newswires.