Uma série de países árabes condenou "veementemente" o ataque de Israel no campo de refugiados de Jabalia, na Faixa de Gaza, nesta terça-feira, 31. Ministérios das Relações Exteriores de Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito, Jordânia e Catar fizeram críticas à ação israelense, e reforçaram pedidos para um cessar-fogo. A maioria dos comunicados afirmou que Israel está violando as leis internacionais.
No caso do Catar, a publicação afirmou ainda que a expansão dos ataques israelenses na Faixa de Gaza prejudica os esforços de mediação que o país vem buscando junto ao Hamas. O comunicado egípcio afirma que se tratam de "ataques desumanos por parte de Israel", e de "violação flagrante do direito internacional e do direito humanitário internacional".
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), Daniel Hagari, confirmou o ataque em Jabalia, e disse, em uma entrevista coletiva, que os militares israelenses "conseguiram eliminar o assassino terrorista Ibrahim Biari". Biari foi "o principal líder do combate" desde que as forças israelenses entraram no norte de Gaza, segundo Hagari. Durante a sua "eliminação, muitos terroristas foram mortos", afirmou.
Jabalia é o maior campo de refugiados da Faixa de Gaza, e uma série de organizações acusaram Israel de causar uma série de vítimas civis com a ação.