As famílias brasileiras gastaram 0,02% a mais com habitação em outubro, sem pressão para a taxa de 0,24% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A variação positiva de 0,02% do grupo Habitação em outubro representou contribuição zero para o indicador de inflação do IBGE. Em setembro, o grupo havia apresentado alta de 0,47% e gerado impacto positivo de 0,47 ponto porcentual para o índice geral de 0,26% do período.
Em outubro, conforme o IBGE, houve alta de 0,37% na taxa de água e esgoto, devido a reajuste de 6,75% em Salvador a partir de 25 de setembro (que não havia sido incorporado no IPCA de setembro) e de 14,43% em Fortaleza a partir de 29 de outubro.
Por outro lado, a energia elétrica residencial recuou 0,58%, gerando um impacto negativo de 0,02 ponto porcentual no IPCA.
Apesar da queda, houve reajustes em três áreas de abrangência: em Goiânia, de 5,91% a partir de 22 de outubro; em Brasília, de 9,65% a partir de 22 de outubro; e São Paulo, de 6,79% em uma das concessionárias pesquisadas, a partir de 23 de outubro.