Estadão

Hemobrás tem em 2023 lucro recorde de R$ 326,5 milhões, 72,94% maior que em 2022

A Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia) teve, no exercício de 2023, o maior desempenho econômico-financeiro de sua história. O lucro chegou à casa dos R$ 326,5 milhões, superando o ano de 2022 em 72,94%. As reservas constituídas foram ampliadas de R$ 112,7 milhões em dezembro de 2022 para R$ 259,7 milhões em 2023.

No último ano, houve a constituição de dividendos que serão transferidos em 2024 para a União, no valor de R$ 78,1 milhões. Será o segundo ano consecutivo em que a Hemobrás pagará dividendos para a União.

O desempenho econômico-financeiro da Estatal é diretamente proporcional à distribuição de medicamentos para o Sistema Único de Saúde (SUS) e constitui o saldo final de uma cadeia produtiva, explica a empresa.

Em 2023, o governo federal aprovou um crédito especial de R$ 393 milhões como parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com o objetivo de concluir a construção da unidade fabril de hemoderivados da Hemobrás. A liberação desse recurso foi aprovada em dezembro pelo Senado Federal.

Em contratações, o crescimento foi de 25% se comparado ao volume de 2023 ao do ano anterior.

"O volume de investimentos aumentou na medida em que a Hemobrás demonstrou ser mais eficiente em seu processo de contratação. Todo o esforço do corpo funcional e as iniciativas do Governo Federal no sentido de fortalecer a Hemobrás têm valido a pena. A Hemobrás está avançando e contribuindo de forma significativa para o Complexo Econômico-Industrial da Saúde e para o SUS", afirma a diretora de Administração e Finanças da estatal, Luciana Silveira.

"No ano passado, a Hemobrás superou e bateu o recorde na distribuição de medicamentos. O quadro numérico revela o nível de sustentabilidade da empresa. Conseguimos ir além do equilíbrio das contas e avançamos muito. Os excelentes resultados impactam na ampliação do acesso dos pacientes do SUS aos medicamentos, além de reforçarem o nosso grande potencial de crescimento", completa Silveira.

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