Estadão

Exterior pesa mais que declarações de Pacheco e taxas de DI abrem em queda

As taxas dos contratos de DI abriram o pregão em baixa, dando mais atenção ao movimento dos mercados no exterior do que a notícias domésticas. Por lá, os juros se ajustam em baixa, em particular nos vértices longos, depois de acumularem alta ao longo da semana por sinais de que os bancos centrais de países desenvolvidos levarão mais tempo do que o mercado espera para afrouxar a política monetária.

Ainda assim, a queda nas taxas de DI é limitada pela perspectiva de piora no quadro fiscal após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmar que a medida provisória da reoneração da folha de pagamentos será revogada. Por volta das 9h20 desta sexta-feira, a taxa do contrato de DI para janeiro de 2025 recuava a 10,075%, na mínima da sessão, de 10,088% no ajuste de quinta-feira, enquanto a taxa para janeiro de 2027 caía a 9,895%, também na mínima, de 9,927% na véspera.

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