Nos 11 primeiros meses de 2023, o setor de seguros teve arrecadação de R$ 351 bilhões no Brasil, um crescimento de 8,9% em relação ao mesmo período de 2022, de acordo com a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg). Os números não incluem o setor de saúde suplementar.
Os grupos de produto de crescimento mais expressivo foram os de seguros de crédito e garantia, com alta de 18,2%; patrimoniais, com avanço de 17,3%; habitacional, com alta de 12,4%; e de vida, que também arrecadou 12,4% que no período de janeiro a novembro de 2022.
Ainda de acordo com a CNseg, o setor pagou R$ 207,2 bilhões em indenizações, resgates, benefícios e sorteios entre janeiro e novembro de 2023, um crescimento de 3,4% no comparativo anual.
Em termos de retorno, os seguros de crédito e garantia pagaram 58,5% mais no período analisado de 2023 que no mesmo intervalo de 2022; no seguro viagem, o valor pago subiu 43,4%; nos planos de previdência tradicional, o crescimento foi de 27,9%; e nos seguros patrimoniais, de 14%.
Os dados do setor de saúde suplementar, que vão de janeiro a setembro de 2023, apontam uma arrecadação de R$ 206,5 bilhões via contraprestação, alta de 13,8% em um ano. Os reembolsos aos usuários somaram R$ 178,6 bilhões, um crescimento de 12,5% em relação ao mesmo período de 2022.
A Confederação estima que, no fechamento do ano de 2023, a arrecadação do setor subirá 10,4%, para R$ 663 bilhões. Para este ano, a expectativa é de crescimento de 11,7% em relação a 2023.