Estadão

Pastore foi voz ponderada e influente no debate econômico, diz presidente da Febraban

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, afirmou que o ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore, que morreu nesta quarta-feira, foi uma voz muito ponderada e influente no debate econômico do País. Ele disse ainda que Pastore teve sempre uma postura ética e construtiva.

"Além de um dos maiores macroeconomistas do País, também foi consultor e professor, muito respeitado no meio acadêmico", disse Sidney em nota. "Pastore foi uma voz muito ponderada e influente no debate econômico, sempre com uma postura muito ética e construtiva, pensando no desenvolvimento econômico de nosso País."

Pastore morreu nesta quarta, aos 84 anos, em São Paulo. Ele havia sido internado no sábado, 17, para fazer uma cirurgia, e passou o final de semana na UTI. Entre 1983 e 1985, ele foi presidente do BC, no governo do ex-presidente João Figueiredo, o último da ditadura militar. Um dos economistas mais respeitados do País, Pastore teve participação ativa nas negociações da dívida externa brasileira com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

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