Estadão

Monitor do PIB da FGV aponta alta de 0,8% em fevereiro ante janeiro

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve uma elevação de 0,8% em fevereiro ante janeiro, segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Na comparação com fevereiro de 2023, a atividade econômica teve expansão de 3,5% em fevereiro de 2024.

"A economia cresceu 0,8% em fevereiro, na comparação com janeiro, com destaque para o consumo, que segue contribuindo para o bom desempenho econômico. A formação bruta de capital fixo (investimentos) também se destacou positivamente tendo voltado a crescer após ter retraído em janeiro", avaliou a coordenadora da pesquisa, Juliana Trece.

Segundo ela, importantes segmentos, como a indústria e a exportação, registraram retração na comparação com janeiro, o que pode indicar perda de ritmo no início do ano.

"Na comparação interanual a economia cresceu de modo mais consistente em fevereiro, visto que o crescimento foi disseminado entre a maioria das atividades econômicas e os componentes da demanda", complementou Trece.

O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.

No trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2024, o PIB teve expansão de 3,3% ante o
mesmo período do ano anterior. Sob a ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 4,3%, com contribuição positiva de todas as categorias de consumo, padrão observado desde o trimestre móvel findo em novembro de 2023. A FGV destacou ainda, o aumento da contribuição do consumo de não duráveis e de duráveis para o resultado.

"O consumo de produtos não duráveis apresentou variações positivas disseminadas, sendo as de maior destaque os referentes ao consumo de produtos alimentícios, farmacêuticos e de perfumaria. No caso de consumo de produtos duráveis, os equipamentos de informática e relacionados e de veículos explicam grande parte do aumento do segmento", informou a FGV.

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