Ao defender nesta segunda-feira, 22, que a Petrobras está disponível para ajudar o País fazer a transição do petróleo para matrizes energéticas renováveis, o presidente da companhia, Jean Paul Prates, disse que os cenários atuais indicam a permanência dos hidrocarbonetos na economia por mais 40 a 50 anos.
De acordo com ele, as reservas de petróleo dos poços já conhecidos dão para mais 12 a 13 anos. "Ou vai para a Margem Equatorial, ou volto a importar petróleo", disse o presidente da Petrobras, acrescentando que se o Brasil tiver que voltar a importar petróleo terá que pagar mais caro por um óleo mais carbonizado.
Ele disse ainda que levarão ao menos de seis a oito anos para começar a se preocupar com fluxo de óleo da Margem Equatorial. "A única empresa capaz de garantir responsabilidade na Margem Equatorial é a Petrobras", disse o executivo ao falar do baixo risco de acidentes com vazamentos na região amazônica.
Prates lembrou que a empresa tem operação na Amazônia há 35 anos, em Urucu, sem nenhum acidente. "Estamos atrasados porque toda a onda da Margem Equatorial começou em 2015", disse o presidente da Petrobras ao participar nesta segunda-feira do seminário "Brasil Hoje", organizado pelo Grupo Esfera.