As taxas de juros negociadas no mercado futuro operam em alta desde o início do dia, em sintonia com os retornos dos Treasuries e o fortalecimento do dólar ante o real. Na véspera da reunião de política monetária dos Estados Unidos, os ativos norte-americanos refletem a cautela do investidor diante da possibilidade de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) dê novos sinais de que manterá os juros elevados por mais tempo que o inicialmente esperado.
Reforçou esse temor o resultado do índice de custo de emprego dos EUA, que subiu 1,2% no primeiro trimestre de 2024 ante o quarto trimestre de 2023, acima da expectativa de analistas (0,9%).
Depois do dado, o juro da T-Note de dois anos, o único título americano que ainda tinha queda de taxa no início do dia, inverteu a tendência e passou a subir, ultrapassando os 5%.
Por aqui, às 11h46 o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 tinha taxa de 10,270%, na máxima do dia, contra 10,155% do ajuste de ontem.
O DI para janeiro de 2026 projetava 10,56%, ante 10,39%. E a taxa de janeiro de 2029 estava em 11,46%, também na máxima da sessão, contra 11,30% do ajuste de ontem.