Maioria das Bolsas da Europa fecha em baixa

As bolsas europeias registraram queda nesta sexta-feira, 28, à exceção de Madri, com investidores avaliando os anúncios de quinta-feira do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) com ajustes em sua política monetária. Além disso, indicadores mistos do continente foram divulgados e, no Reino Unido, a disseminação da covid-19 seguiu no radar. No câmbio, o avanço do euro e da libra tendeu a pressionar ações de exportadoras.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,52%, em 368,80 pontos.

As praças europeias ainda abriram em alta, mas logo ficaram sem direção única, com investidores repercutindo a postura do Fed.

O BC dos EUA se comprometeu com uma estratégia de inflação média de 2%, o que significa permitir que os preços avancem para além dessa faixa por um período para compensar momentos em que não se atingiu a meta. A postura do Fed tende a ajudar os mercados acionários, dizem analistas, embora não tenha grande impacto imediato, no atual quadro de inflação baixa, exacerbado pelo choque da pandemia.

Além disso, na agenda de indicadores o índice de sentimento econômico da zona do euro subiu a 87,7 em agosto, ante previsão de 85 dos analistas. Houve, porém, confirmação de um recuo histórico no Produto Interno Bruto (PIB) da França no segundo trimestre (13,8% em relação ao primeiro). No Reino Unido, dados oficiais mostraram a disseminação do covid-19 voltando a ganhar força.

No câmbio, a libra avançou em relação ao dólar após o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) afirmar que tem "poder de fogo" para lidar com o choque da pandemia. O euro também subiu, apoiado pelo dado de sentimento econômico, e esse movimento pressiona ações de exportadoras do continente.

Em Londres, o índice FTSE 100 fechou em queda de 0,61%, em 5.963,57 pontos, antes de um feriado com mercados fechados na segunda-feira no Reino Unido. Na comparação semanal, a bolsa londrina registrou baixa de 0,64%. Nesta sexta, a ação da BP recuou 1,14%.

Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX caiu 0,48%, a 13.033,20 pontos, com alta de 2,10% na semana.

Em Paris, o índice CAC 40 recuou 0,26%, para 5.002,94 pontos, com ganho de 2,18% na semana.

Na Bolsa de Milão, o índice FTSE MIB registrou baixa de apenas 0,03%, a 19.841,01 pontos, com alta semanal de 0,74.

Na contramão da maioria, na Bolsa de Madri o índice IBEX 35 subiu 0,60%, a 7.133,00 pontos, com avanço de 2,16% na semana.

Em Lisboa, o índice PSI 20 fechou em queda de 0,65%, em 4.342,98 pontos, com baixa de 0,03% na comparação semanal.

Maioria das Bolsas da Europa fecha em baixa

As bolsas da Europa fecharam com maioria em queda nesta sexta-feira, 7, com Lisboa virando para o terreno positivo próximo ao horário de fechamento e Madri estável. Após sucessivos pregões de ganhos, os temores com o surto de coronavírus voltaram a pesar sobre os mercados, assim como dados fracos sobre as economias na Alemanha e na França, divulgados nesta sexta.

A divulgação do relatório de empregos americano, conhecido como "payroll", porém, reduziu as perdas. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,26%, em 424,36 pontos, mas com elevação semanal de 3,19%.

A notícia de que o surto de coronavírus continua se espalhando, com 31.161 casos com 636 mortes até o momento, voltou a oferecer mau humor para os mercados do Velho Continente, interrompendo o movimento de recuperação de perdas verificado nos últimos dias, ainda que a criação de vagas para além das expectativas nos Estados Unidos tenha reduzido as perdas.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em queda de 0,51%, em 7.466,70 pontos, com elevação semanal de 2,48%. As ações da Antofagasta caíram 3,61% nesta sexta-feira. Os papéis da BP caíram 1,05%, enquanto as ações do BHP se desvalorizaram em 2,74%.

Indicadores de economias da zona do euro ajudaram a manter a cautela no mercado acionário. Na França, a produção industrial caiu em dezembro de 2019 ante novembro, mais do que apontavam os analistas.

O mesmo aconteceu na Alemanha, com uma queda na produção industrial pior do que previam os analistas consultados pelo <i>Wall Street Journal</i>.

Segundo o Commerzbank, o desempenho ruim da indústria da maior economia da Europa pode indicar uma queda no crescimento do país.

"Com o dado fraco de produção de dezembro, cresce o risco de que o Produto Interno Bruto (PIB) real da Alemanha tenha estagnado ou mesmo caído levemente no fim do ano," ponderou o banco alemão em nota a clientes, referindo-se ao quarto trimestre de 2019.

Em Frankfurt, o índice DAX recuou 0,45%, a 13.513,81 pontos, com alta semanal de 4,10%. Destaque para ações das montadoras, com a Volkswagen caindo 2,34%, a BMW com desvalorização de 2,47% e os papéis da Daimler em queda de 2,70%.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 fechou em queda de 0,14%, a 6.029,75 pontos, e elevação semanal de 3,85%. O papel da Renault caiu 2,85%. O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, caiu 0,05%, a 24.478,32 pontos, com alta de 5,34% na comparação semanal.

Em Madri, o Ibex 35 ficou estável, em 9.811.00 pontos, com elevação semanal de 4,73% e com a ação do BBVA em alta de 3,51%. Na contramão da maioria, na Bolsa de Lisboa, o índice PSI 20 subiu 0,05%, a 5.289,93 pontos, com alta de 0,72% na comparação semanal.

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