Em dia de reprecificação geral na curva futura após decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), o mercado financeiro já amplia até a ainda minoritária chance de a autoridade monetária abrir o ciclo de relaxamento monetário na próximo encontro, em junho. É o que mostra a plataforma de monitoramento do CME Group.
Pouco antes do fechamento deste texto, a ferramenta apontava 85,8% de probabilidade de a taxa básica seguir entre 5,25% e 5,50% no mês que vem, comparado com 90,7% na véspera. Como consequência, a possibilidade de haver um corte de 25 pontos-base na ocasião cresceu de 9,3% para 14,2%.
Setembro segue o primeiro mês em que o cenário de afrouxamento monetário aparece de maneira majoritária, com 61,3% de chance de haver uma redução dos juros. Ontem, essa hipótese estava em cerca de 54%.
Em relação ao acumulado do ano, a curva ainda indica como mais provável a ocorrência de apenas um corte de 0,25 ponto porcentual (35,3%), mas a possibilidade de haver uma baixa de 50 pontos-base no período (ou dois cortes de 25 pb) avançou de maneira sensível, para 33,2%.