A presença de Donald Trump nos boxes da McLaren durante o GP de Miami, domingo, desencadeou debates nas redes sociais sobre por que a Fórmula 1 e a equipe deram ao político uma plataforma de mídia internacional. A escuderia inglesa divulgou um comunicado.
"A McLaren é uma organização apolítica, no entanto, reconhecemos e respeitamos o cargo de Presidente dos Estados Unidos. Então, quando foi feito o pedido para visitar nossa garagem no dia da corrida, aceitamos junto com o presidente da FIA e os CEOs da Liberty Media e da Fórmula 1. Ficamos honrados com a escolha da McLaren Racing como representante da F1, o que nos deu a oportunidade de mostrar a engenharia de classe mundial que trazemos para o automobilismo", escreveu a equipe.
Trump, que está sendo julgado em Nova York por ocultação de dinheiro, posou para fotos na garagem da McLaren e foi flagrado conversando com Zak Brown, CEO da equipe, antes da corrida.
A visita do ex-presidente dos Estados Unidos à McLaren coincidiu com a primeira vitória da equipe na F-1 desde o Grande Prêmio da Itália de 2021. O britânico Lando Norris venceu pela primeira vez na principal categoria do automobilismo.
Após a corrida, Norris disse que Trump mais tarde o parabenizou por seu sucesso e o chamou de "amuleto da sorte". "Não o vi na garagem, para ser sincero. Eu estava ocupado me preparando para a corrida. Mas ele me viu depois e veio me dar os parabéns. Foi uma honra, porque sempre que você tem alguém assim, tem que ser uma honra para ele vir até você, tirar um tempo da vida dele, prestar respeito pelo que você fez. Para qualquer pessoa assim que reconhece o que você faz e reconhece a ética de trabalho que envolve as coisas, você tem que ser grato por isso. Foi um momento legal", disse o piloto.