Poucas horas antes de o presidente dos EUA Donald Trump subir neste sábado, 20, ao palco do BOK Center, em um comício para 20 mil pessoas em Tulsa, no Estado de Oklahoma, a campanha levou um susto. Seis membros da equipe do presidente, que trabalhavam nos preparativos do evento, testaram positivo para a covid-19.
"Em razão dos protocolos de segurança, a equipe da campanha é testada para o covid-19 antes dos eventos", informou, em comunicado, Tim Murtaugh, diretor de comunicações da campanha republicana. "Seis membros da equipe avançada testaram positivo em centenas de testes realizados, e os procedimentos de quarentena foram imediatamente implementados." Murtaugh garantiu que nenhum funcionário contaminado ou "qualquer pessoa em contato imediato com eles" estaria no comício.
Trump foi informado sobre as infecções pouco antes de embarcar para Tulsa. Segundo duas fontes ligadas à Casa Branca, citadas pelo <i>New York Times</i>, o presidente ficou irritado com o fato de a notícia ter chegado à imprensa.
A notícia aumentou ainda mais a preocupação de que o evento possa desencadear um novo surto de covid-19 na cidade, uma das mais afetadas do Estado. Na sexta-feira, a Justiça de Oklahoma rejeitou um pedido para obrigar o uso de máscaras durante o comício.
A Casa Branca disse que os participantes teriam a temperatura checada e máscaras seriam distribuídas para todos – embora o uso não tenha sido obrigatório. Na entrada, pouco antes de o comício começar, muitos descartaram imediatamente as máscaras que recebiam e poucos usaram proteção dentro da arena.
Autoridades sanitárias, porém, disseram que as medidas não impediriam a disseminação do vírus e não identificariam portadores assintomáticos da covid-19. As pessoas que reservaram ingressos para o comício foram obrigadas a concordar com um termo que os proíbe de processar a campanha do presidente ou os organizadores do evento caso contraiam o coronavírus. (Com agências internacionais).