Saúde

Parceria entre Prefeitura e Estado amplia ações de prevenção e tratamento odontológicos em estudantes

A Prefeitura de Guarulhos, por meio do programa Saúde na Escola, tem intensificado as ações de classificação e prevenção de cárie, periodontia e de anomalias no crescimento de músculos e ossos maxilares de crianças e adolescentes nas escolas municipais, estaduais e conveniadas. O esforço chamou a atenção do governo estadual, que convidou o município a integrar o Projeto de Enfrentamento à Cárie no Estado, visando a ampliar a oferta de cuidados em saúde bucal de maneira rápida e efetiva.

O projeto tem como objetivo levar profissionais de saúde bucal das Unidades Básicas de Saúde para as escolas, onde realizam um tratamento rápido e indolor nas crianças. O procedimento consiste na remoção da cárie com um instrumento similar a uma colher, seguida de uma restauração prática que não necessita do uso do tradicional “motorzinho” odontológico.

Em colaboração com a Escola de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), o Estado implementa atualmente o projeto em parceria com diversos municípios. Segundo Fernanda Carrer, professora da USP e idealizadora do projeto, o atendimento odontológico nas escolas facilita a vida dos pais que enfrentam dificuldades para levar os filhos às unidades de saúde.

Os profissionais envolvidos no projeto passaram por uma capacitação teórica e prática oferecida pela USP no dia 19 de junho, preparando-os para a nova abordagem. “A partir deste semestre ampliaremos os atendimentos nas escolas, beneficiando um maior número de crianças”, afirma Silvia Ferreira de Souza, coordenadora do setor de saúde bucal do município de Guarulhos.

Intervenção restauradora precoce

A filosofia da odontologia de mínima intervenção, adotada no Projeto de Enfrentamento à Cárie no Estado, busca preservar ao máximo a estrutura dentária. Na cariologia, os princípios incluem a prevenção, a detecção precoce da cárie e tratamentos não invasivos, microinvasivos e minimamente invasivos. Esse método visa a “cuidar sem mutilar”, reconhecendo que nem todas as lesões de cárie necessitam de um tratamento restaurador e, quando necessário, este deve ser o menos invasivo possível.

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