A tradutora Claudia Gonçalves Pinto, de 50 anos, passou a maior parte da pandemia dentro de casa. "No começo, só saíamos para fazer compras no mercado uma vez a cada duas semanas. Não víamos ninguém", conta.
Ela e o marido, Luís, foram privados de ir a restaurantes, um de seus hobbies.
Embora o verão tenha trazido alguma flexibilidade – o casal se encontrou com amigos algumas vezes em ambientes abertos, como parques, e fez uma viagem de carro a uma praia deserta – a chegada do inverno e da segunda onda os levou novamente para casa. "Passamos o Natal sozinhos", conta.
Ambos tomaram a vacina em março. "Foi tudo muito rápido. Eu tomei em um centro disponibilizado pelo meu plano de saúde. Só tinha uma moça na porta, com uma lista. Eu já tinha feito meu cadastro online, ela perguntou meu nome, nem checou meus documentos, e já fui encaminhada para a mesa onde tomaria a vacina", diz.
"Aqui, na Filadélfia, montaram uma estrutura enorme de imunização no centro de convenções. Além dos agendamentos, as pessoas podem chegar em umas mesinhas na porta, chamadas walk-in, e pedir para tomar a vacina caso sobre alguma dose naquele dia", conta.
Já imunizado, o casal tem agora uma viagem para o Havaí. E aguarda o momento em que poderá voltar ao Brasil. "Faz um ano e meio que não voltamos, nunca ficamos tanto tempo longe", conta Claudia. "A primeira coisa que faremos quando as coisas estiverem normalizadas é ir para o Brasil." As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>