Os preços dos alimentos no domicílio recuaram 0,70% na apuração de julho do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) de julho. Foi o primeiro recuo desde outubro de 2023, quando a abertura teve deflação de 0,52%. Com isso, a alimentação no domicílio acumula alta de 4,52% nos últimos 12 meses.
Já a alimentação fora do domicílio avançou 0,25% em julho, desacelerando em relação a alta de 0,59% em junho. A refeição fora de casa passou de 0,51% para 0,23% no período, enquanto o lanche saiu de 0,80% em junho para 0,24% em julho. No acumulado do ano, de janeiro a julho de 2024, a alimentação fora do domicílio apresenta alta de 4,47%.
O grupo Alimentação e bebidas, por sua vez, passou de alta de 0,98% em junho, para queda de 0,44% em julho, a primeira variação negativa após oito meses consecutivos de alta, conforme informou o IBGE. Só o grupo respondeu por uma contribuição negativa de 0,09 ponto porcentual para o IPCA-15 como um todo.
Na alimentação no domicílio, contribuíram para o recuo de 0,70% no IPCA-15 de julho a ampliação da deflação de cenoura (-0,28% para -21,60%) e cebola (-2,52% para -7,89%), além da troca de sinal no tomate (6,32% para -17,49%).
Já entre as principais pressões de alta nos alimentos, o IBGE destaca os avanços no leite longa vida (8,84% para 2,58%) e café moído (3,75% para 2,54%), apesar das variações menos intensas na comparação com o mês passado.