O São Paulo teve prejuízo de R$ 156,149 milhões em 2019. O valor do déficit do clube está no seu balanço financeiro anual, divulgado nesta quinta-feira e que contrasta com o lucro obtido na temporada anterior, de R$ 7,243 milhões.
Em 2019, houve um salto nas despesas operacionais do São Paulo, que haviam sido de R$ 397,564 milhões em 2018 e chegaram aos R$ 554,166 milhões no ano passado. E muito disso se deu pelo alto investimento em contratações – R$ 149 milhões. O clube se reforçou com Thiago Volpi, Tchê Tchê, Pablo, Hernanes, Daniel Alves, Igor Vinicius, Everton Felipe, Léo e Vitor Bueno.
O São Paulo também gastou R$ 81,4 milhões com dívidas antigas, o que incluiu acertos com 18 jogadores que atuaram pelo clube, em ações trabalhistas, um processo da CET e outros jogadores. E investiu R$ 23 milhões nas divisões de base.
Em comparação a 2018, o São Paulo viu suas receitas diminuírem de R$ 404,807 milhões para R$ 398,017 milhões. Os maiores valores obtidos foram os direitos de transmissão dos jogos pela TV, de R$ 110,418 milhões, e a negociação de atletas, de R$ 104,880 milhões. Somadas, porém, essas receitas tiveram decréscimo de cerca de R$ 70 milhões tendo o exercício anterior como referência.
No ano passado, o São Paulo manteve o jejum de títulos, que vem desde a conquista da Copa Sul-Americana de 2012. O time foi finalista do Campeonato Paulista e se classificou para a fase de grupos da Libertadores de 2020 através do Brasileirão.