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AVALIAÇÃO – VW T-Cross muda pouco e agrada ainda mais já na versão “básica”

A linha 2025 do T-Cross, o SUV compacto da Volkswagen, mudou um pouco, mas sem tirar suas características principais, que fizeram do modelo um dos mais cobiçados do consumidor brasileiro. A versão avaliada nesta semana é a 200 TSi, considerada a mais básica da família.

Pela primeira vez desde seu lançamento em 2019, o T-Cross recebe seu primeiro face-lift, tipo um banho de loja para modernizar o visual e deixa-lo mais agradável. Se bem que isso não era um problema para este SUV compacto da Volkswagen, que sempre agradou bastante por um estilo sóbrio.


A motorização do T-Cross 200 TSI conta com o ótimo 1.0 turbo, que gera até 128 cavalos de potência com etanol, que dá conta do recado junto ao câmbio automático de 6 marchas. Ele vai bem na cidade ou na estrada, sem deixar o motorista na mão. Porém, em alguns momentos, principalmente nas saídas, a resposta ao pé demora um pouco, causando certo mal-estar em arrancadas mais rápidas. Nada que deponha contra o carro, mas é sempre é bom saber que uma dose de paciência, às vezes, é necessária.

Apesar de ter o mesmo motor que a versão Comfortline, o T-Cross 200 TSI custa pouco menos de R$ 150 mil, valor parecido com os concorrentes mais próximos, e cerca de R$ 15 mil a menos que o irmão. Não é tão completo como a versão mais cara, mas também não deixa a desejar, já que conta com diversos equipamentos de conforto e segurança embarcados. Aliás, esta versão avaliada veio com um pacote opcional, por aproximadamente R$ 2 mil, que inclui rodas de 17″ no lugar das 16 de série e adiciona câmera de ré, sensor de estacionamento dianteiro e retrovisores externos com rebatimento elétrico. Vale a pena.

Mas vamos ao que o T-Cross 200 TSI oferece em sua versão 2025. As mudanças passam por faróis em LEDs com luzes diurnas e lanternas em LEDs. Tem volante em couro, bancos em tecido e o acabamento segue o mesmo padrão das demais versões, com bastante plástico. O painel de instrumentos vem com tela de 8 polegadas que já tem uma boa dose de informações e traz o VW Play, com 10,1″. Ali, loja de apps e espelhamentos sem fios para Android Auto e Apple CarPlay. Muito fácil de se conectar.

Aí vem o que parece ser básico em relação às versões mais caras. A chave tradicional para dar a partida é canivete, o retrovisor interno não conta com escurecimento automático e o controle de ar-condicionado segue analógico. São itens que hoje até fazem falta em um carro deste porte e nesta faixa de preços. Mas conta com acendimento automático dos faróis, piloto automático adaptativo e volante com as aletas para trocas de marchas.

Em espaço interno, o T-Cross não decepciona. Quatro ou até cinco pessoas se acomodam bem aqui dentro. E o porta-malas, apesar de não ser nada extraordinário, oferece capacidade para 373 litros. Se deixar o encosto mais reto, chega aos 420 litros. Neste caso, os ocupantes ficarão mais desconfortáveis, como se tivessem numa picape cabine dupla.

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